quinta-feira, 19 de julho de 2007

LUTO!

por Jonas Souza

Depois de um bom tempo sem postarmos nada aqui (férias, estávamos precisando...) os acontecimentos destes últimos dias, pelo menos a mim fizeram ter vontade de escrever algumas palavras nesse momento tão difícil.

Na última Terça-feira, 17 de julho de 2007, aconteceu aqui, na nossa São Paulo (que pelo menos eu amo muito) a maior tragédia da história da aviação brasileira.

Até agora foram contabilizadas 188 mortes.

Cento e oitenta e oito vidas que foram tragicamente e repentinamente retiradas de suas mães. De seus pais. De seus filhos. De seus irmãos. De seus netos.

Como vai ficar? O que será do maior aeroporto da América Latina? O que vai acontecer com a aviação brasileira? Vamos continuar querendo voar? Teremos que depender do que? De uma malha rodoviária pífia e afunilada? De uma malha ferroviária inexistente? De uma rede hidroviária que nem em sonho?

Mais a pergunta principal é: o que serão das famílias? Imagine viver sem o sorriso de ua namorada? Sem os conselhos de sua mãe? Há algum dinheiro que pague isso?

O Airbus-A320 da TAM acidentado tinha um defeito no reverso da turbina direita desde o último dia 13. Porquê deixá-lo voar então??? No dia anterior já havia tido problemas no pouso.

Quando esse país se fará sério?

Será que um dia teremos ORDEM E PROGRESSO.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dia dos Namorados











por Jonas Souza


O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentim, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, quando é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho.

A história do Dia de São Valentim remonta um obscuro dia de jejum da
Igreja Católica, tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.


O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Se estima que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes.

São Valentim

No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera do 13 de junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar. O casamento - em queda na Idade Média - trazia a união carnal, considerada pecado, naquele período quando se valorizava a vida espiritual celibatária.
A data foi criada pelo comércio paulista e depois assumida por todo o comércio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente nos
países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os "apaixonados".

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Notícia de cinema.


por Jonas Souza

Paródia de biografias musicais terá Beatles - e Jack Black faz McCartney!
Comédia Walk Hard começa a ficar um pouco mais interessante.
As paródias pareciam ter dado tudo o que conseguiam. Mas aos poucos Walk Hard, paródia de cinebiografias musicais, mostra que pode surpreender.
O filme trata de um cantor, Dewey Cox (vivido por John C. Reilly), ao estilo dos filmes de Johnny Cash e Ray Charles, que tenta uma carreira na música e encontra vários outros artistas durante sua trajetória rumo ao sucesso.
O grande trunfo parecem ser justamente esses "outros artistas". Primeiro Jack White, cantor e guitarrista do White Stripes, foi confirmado como Elvis Presley. Agora foi confirmada a formação dos Beatles. Anote aí: Justin Long (Olhos Famintos) será George Harrison, Jason Schwartzman (Maria Antonieta) fará Ringo, Paul Rudd (O virgem de 40 anos) interpreta John Lennon e Paul McCartney será vivido por Jack Black!
Em entrevista ao Collider, Long disse como foi a experiência de estar ao lado Rudd & Black - ou melhor, de Lennon & McCartney: "Foi a maior diversão que já tive na vida. Na cena, Paul McCartney sai na porrada com John Lennon, que é algo que tenho muita alegria de ter presenciado na minha vida".
A paródia foi escrita por Jake Kasdan e Judd Apatow e será dirigida por Kasdan. Também fazem parte do elenco Kirsten Wiig, Jenna Fischer e David Koechner. A estréia acontece em 14 de dezembro nos EUA.

domingo, 3 de junho de 2007

Domingo de Conto


por Jonas Souza


Hoje eu vou colocar um dos meus textos que saíram no jornal. è uma espécie de auto recompensa por ter tirado cinco nesse trabalho.


Arrancada do Azulão.


São Caetano consegue mais tês pontos e já é o quarto colocado.

O São Caetano venceu o Coritiba por 1 a 0 ontem, no estádio Couto Pereira, em Curitiba.
A equipe paulista entrou melhor no jogo aproveitando os diversos erros de passe do jovem time do Coxa, que tentava truncar o jogo.
Com bons contra-ataques e evitando a dura marcação, o Azulão assustou o time paranaense em vários momentos da primeira etapa.
No segundo tempo, a partida não se alterou e o São caetano Converteu uma chance com Pedro Júnior, aos seis minutos.
Após o gol, o Coritiba acordou e começou a pressionar a equpie do ABC, mas não obteve sucesso.
O juiz encerrou a partida sob muitos protestos da torcida do Coxa, voltadas à diretoria.

quinta-feira, 31 de maio de 2007






Por: Alessandra




A livraria Fnac Paulista promove, hoje, um pocket show do Fnac´n´blues. O evento conta a história do blues, ritmo musical de origem norte-americana, por meio de projeções de imagens. Quem apresenta é Chico Blues, produtor do selo Chico Blues Records, o maior acervo do gênero do Brasil.

As noites de blues contam com uma parte teórica, de retrospectiva, e uma parte prática, onde os visitantes podem efetivamente conferir o blues, pois todas as sessões contam com uma apresentação ao vivo.

O tema da retrospectiva de hoje é: “A História do Blues: O Blues no Brasil”, e promete ser um dos mais interessantes da série. Essa noite conta ainda com Robson Fernandes, em um show de blues para gaita.

Além de trazer shows de qualidade internacional para a cidade de São Paulo gratuitamente, a iniciativa traz a cultura do blues, que é restrita na sociedade paulistana, ao alcance de todos, ao explicar sua história, trajetória e tendências.

A Fnac Paulista fica na Avenida Paulista próximo à estação Trianon-MASP do metrô. A entrada é franca e não é preciso fazer inscrição antecipada.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Um heroi brasileiro

por Jonas Souza
João Carlos de Oliveira, conhecido como João do Pulo, (Pindamonhangaba, 28 de maio de 1954) foi um atleta olímpico brasileiro.
Em 1973, ficou famoso ao quebrar o recorde mundial júnior de salto triplo no sul-americano com a marca de 14,75 m.
Em 1975, nos Jogos Pan-americanos da Cidade do México conquistou a medalha de ouro no salto em distância com uma marca de 8,19 m e também a medalha de ouro no salto triplo, com a marca de 17,89 m, quebrando o recorde mundial desta modalidade.
Em 1976, na Olimpíada de Montreal conseguiu a sua primeira medalha olímpica: O bronze de salto triplo, com uma marca de 16,90 m.
Em 1979, no Pan-americano de Porto Rico, João do Pulo tornou-se bicampeão de salto triplo, com uma marca de 17,27 m e de salto em distância, com a marca de 8,18 m.
Em 1980, nas Olimpíadas de Moscou ficou com a medalha de bronze, tendo sido superado pelos soviéticos Jaak Udmae e Viktor Sansev, fato que causou certa polêmica na época.
Mais tarde, ainda em 1980, sofreu um acidente de carro que pôs fim a sua carreira de atleta, tendo sofrido a amputação da perna direita.
João do Pulo morreu em 1999 devido a cirrose hepática e infecção generalizada, com 45 anos de idade.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Bélgica celebra cem anos do criador de Tintim







Por: Marcus Toledo

Com uma série de eventos dedicados ao personagem de quadrinhos Tintim, a Bélgica celebra nesta terça-feira o centenário de nascimento do cartunista Hergé, criador das histórias do jornalista aventureiro que encantou - e ainda encanta - várias gerações de leitores do mundo inteiro.

Georges Remi - nome verdadeiro de Hergé - ganhará um museu, um espetáculo musical, um trem, uma moeda, uma edição de selos e inúmeras exposições de cartuns e fotos em uma homenagem póstuma a seu trabalho, que popularizou as histórias em quadrinhos belgas em todo o mundo.

As aventuras de Tintim, um jornalista que percorreu o mundo acompanhado pelo cachorro Milu, foram traduzidas para mais de 40 idiomas e venderam 250 milhões de exemplares desde que foram publicadas pela primeira vez, em 1929, no jornal católico O Século Vinte.


Fisicamente inspirado no irmão mais novo do cartunista, o personagem era “assexuado, porque foi feito para as crianças daquela época”, e “com um caráter definido pelas diretrizes católicas impostas pelo jornal”, afirma Charles Dierick, diretor dos Estúdios Hergé (www.tintin.com), em Bruxelas.

“Mas, ao mesmo tempo, Tintim encarna um pouco da personalidade de Hergé. Era por meio do personagem que ele se metia nas aventuras que gostaria de viver, mas não podia”, disse Dierick à BBC Brasil.

“Hergé não viajou muito. Na América, só conheceu os Estados Unidos. E nunca foi à Rússia (onde Tintin viveu sua primeira história, em No País dos Sovietes)”.

Comemorações

Nesta terça-feira, dia do centenário de Hergé, sua viúva, Fanny Rodwell, colocará a primeira pedra de um museu dedicado a sua vida e obra em Lovaine-la-Neuve, cidade belga onde o cartunista faleceu, em 1983.

O balneário de Oostende receberá uma exposição dedicada às aventuras vividas por Tintim na costa, além de uma versão musical do cartum criada pela companhia de teatro Zonnetempel.

Tintim passou a decorar a estação ferroviária sul de Bruxelas em um mural que reproduz uma cena do livro “Tintim na América”, na que o personagem aparece vestido de vaqueiro, montado em uma locomotiva.

O jornalista, acompanhado por Milu e seus companheiros nos quadrinhos, também passeará entre Bruxelas e Paris pintado em um trem de alta velocidade.

E voltará a percorrer o mundo em uma edição especial de 25 selos comemorativos lançados pelo correio belga.

Da Casa da Moeda da Bélgica, Hergé ganhará um lote de 50 mil moedas de prata de 20 euros estampadas com uma fotografia sua.

Da chocolateria Neuhaus, uma série especial de caixas de bombons decoradas por Tintim.

Durante este mês Bruxelas ainda recebe duas exposições dos trabalhos de Hergé e uma de fotografias que relacionam sua vida à de seus personagens mais famosos.
Fonte: BBC Brasil.com

Flow ae!

domingo, 27 de maio de 2007

Domingo de Conto


por Jonas Souza


Armando Nogueira


Nasceu em Xapuri, no Acre, em 1927. Com 17 anos foi para o Rio de Janeiro. Formou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Em 1950, começou a carreira de jornalista no Diário Carioca. Foi repórter, redator e colunista. Trabalhou na Revista Manchete, como redator-principal, na gestão de Otto Lara Resende. Em O Cruzeiro, foi repórter fotográfico de 1957 a 59. Em 1959, entrou para o "Jornal do Brasil", onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área". Como repórter, fez a cobertura de todas as Copas do Mundo a partir de 1954. Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio, canal 13.


De 1966 a 1990 foi diretor da Central Globo de Jornalismo da Rede Globo de Televisão, onde dirigia também a Divisão de Esportes. Participa da cobertura dos Jogos Olímpicos desde 1980, em Moscou.

Nos de Barcelona, em 92, integrou a equipe da Rede Bandeirantes de Televisão. Esteve nas Atenas nas olimpíadas de 2004 pelo canal SPORTV / Globosat onde atualmente apresenta o Programa " Papo com Armando Nogueira" e participa, toda quarta feira, do programa " Redação SportTV". Na rádio participa de segunda à sexta - salvo a terça feira - do programa CBN BRASIL, às 12:45 do programa CBN Brasil, do jornalista Carlos Sardenberg.

Sua coluna "Na Grande Área", inicialmente publicada pelo Jornal do Brasil, firmou-lhe a reputação de jornalista, através de uma abordagem nova do futebol, tendo como suporte um estilo muito pessoal. Um estilo em que a qualidade literária não inibe a empatia com o leitor. Atualmente, o conteúdo de sua coluna é publicada no site www.armandonogueira.com.br, do qual o jornalista é, também diretor. O site é feito com a intenção de recriar, na intimidade da tela do computador, o mundo fascinante do esporte e da cultura.

Na direção da Xapuri Produções , Armando Nogueira tem realizado vídeos institucionais para diversas empresas brasileiras e feito palestras motivacionais para grandes equipes de trabalho.
ARMANDO NOGUEIRA é autor de dez livros, todos sobre esporte: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto); Na Grande Área; Bola na Rede; O Homem e a Bola; Bola de Cristal; O Vôo das Gazelas; A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores; A Chama que não se Apaga, e o mais recente A Ginga e o Jogo.

Suas crônicas são Incluídas em antologias dos melhores cronistas brasileiros e alguns de seus livros são adotados nos cursos de Língua Portuguesa e de Literatura do segundo grau e no circuito universitário brasileiro.


Agora uma crônica deste grande homem da hístória do esporte e do jornalismo brasileiro (o único que foi a todas as copas em loco desde 1950).


“A Ultima Noite”


“Maracanã, enfeita de bandeiras tuas arquibancadas que hoje é dia de festa no futebol. Encomenda um céu repleto de estrelas. Convida a lua (de preferência, a lua cheia). Veste roupa de domingo nos teus gandulas. Põe pilha nova no radinho do geraldino. E, por favor, não esquece de regar a grama (de preferência, com água-de-cheiro).


Avisa a multidão que ninguém pode faltar. É despedida do Zico e estou sabendo, de fonte limpa, que, hoje á noite, ele vai repartir conosco a bela coleção de gols que fez nos seus vinte anos de Maracanã.


Eu até já escolhi o meu: quero aquela obra prima, o segundo gol do Brasil contra o Paraguai na eliminatória do mundial de 86. Me lembro como se fosse hoje. Zico recebe de Leandro um passe de meia distância já na linha média dos paraguaios.


Um efeito imprevisto retarda a bola uma fração de segundo. Zico vai passar batido - pensei. Pois sim. Sem a mais leve hesitação, sem sequer baixar os olhos, ele cata a bola lá atrás com o peito do pé, dá dois passos e, na mesma cadência, acerta o canto esquerdo do goleiro paraguaio.


Passei uma semana vendo e revendo no teipe aquele instante mágico de um corpo em harmonioso movimento com o tempo e com o espaço. E a bola, coladinha no pé, parecia amarrada no cadarço da chuteira.Um gol de enciclopédia.


Se o amável leitor aceita uma sugestão, dou-lhe esta: escolha um dos gols que Zico fez graças a sua arte singular de chutar bola parada.Chutar a bola de falta á entrada da área é um talento que Deus lhe deu, mas não de mão beijada como imaginam os desavisados. Zico trabalhou seriamente, anos e anos, para alcançar a perfeição dos efeitos sublimes.


À tardinha, quando terminava o treino, ele costumava ficar sozinho no campo do Flamengo - ele, uma barreira artificial, uma bola e uma camisa caprichosamente pendurada no canto superior das traves. A camisa era o alvo.


Zico passava horas sem fim, chutando rente á barreira e derrubando a camisa lá de cima das traves.Chegava o domingo, na cobrança da falta, a bola já estava cansada de saber onde ela tinha que entrar.


Não tenho dúvida em dizer que tardará muito até que apareça alguém que domine como Zico o dom de cobrar falta ali da meia-lua.


Celebremos, querido torcedor, a última noite do maior artilheiro da história do Maracanã. Será uma despedida de apertar o coração. Se te der vontade de chorar, chora. Chora sem procurar esconder a pureza da tua emoção. Basta uma lágrima de amor para imortalizar o futebol de um supercraque.


Cantemos, Maracanã, teu filho ilustre, relembrando em comunhão os dribles mais vistosos, os passes mais ditosos, os gols mais luminosos desse fidalgo dos estádios que tem uma vida cheia de multidões.


Louvemos o poeta Zico que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés.”

sábado, 26 de maio de 2007

Grupo de Homens Azuis?





Por: Jessamy



Não. Não são os Smurfs. São o Blue Man Group (Grupo dos homens azuis). O show de início consistia em 3 homens (os idealizadores do projeto Phil Stanton, Chris Wink e Matt Goldman) atores – músicos - mímicos tocando instrumentos inventados de tubos de PVC e varas plásticas. Hoje o show conta com a presença de 60 artistas.

Segundo consta no website oficial, o “Blue Man Group é uma organização criativa dedicada a criar trabalhos excitantes e inovadores nos mais variados meios”. No show que está para ser estreado no Brasil, e sucesso nos Estados Unidos desde 2006, “How to be a megastar 2.0”, os Blue Man mantêm o foco na percussão e oferecem elementos de música eletrônica e rock.

O visual é tão inovador quanto o show: eles usam uma tinta especial que nunca seca!

O show acontecerá no Credicard Hall em São Paulo, a partir do dia 22 a 28 de junho.

Website do Blue Man Group
http://www.blueman.com

WebSite da ticketmaster
http://www.ticketmaster.com.br/shwReleaseDetail.cfm?releaseID=1411

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Piano Moderninho






Por: Alessandra


O compositor santista Gilberto Mendes, se define com o transmoderno, e assim é sua obra. Fundamentais na música contemporânea brasileira, suas composições misturam orquestra, fitas gravadas, xícaras de café e ventilador. Sua obra é mais conhecida ao redor do mundo do que no próprio Brasil, seu berço, porque nunca se preocupou com a comercialiazação e acabou sendo ignorado por grande parcela da mídia.

Foi assim, ao som de um Franz Dorbert, que o pianista Antônio Eduardo trouxe um pouco de Giberto Mendes para a Unicsul na última quinta-feira. A pequena divulgação trouxe um público restrito porém seleto à audição, que aconteceu no auditório FHC.

O pianista, de currículo internacional, nos contou um pouquinho de sua história e projetos em uma conversa de camarim, trazendo seus pontos de vista sobre a moderna música para concerto e o público brasileiro.

Também nascido em Santos, como o autor que hoje representa e de quem é grande fã, Antônio Eduardo prefere os compositores modernos aos clássicos, apesar de ter, em seu repertório, muitos patrimônios da música mundial.

Não compõe. Não por falta de oportunidade, mas porque não sente a “tênue ligação com a criação”. Mas interpreta com maestria, recriando as composições de formas diferentes em cada palco, expressando assim sua musicalidade. Sua única composição, Caledônia, surgiu de um momento de distração, e foi batizada com o nome do chá que curou a dor renal, mas demonstra a sensibilidade do autor Antônio Eduardo.

Defensor da música que se coloca fora da linha mercadológica, principalmente a erudita, acredita que a mídia deveria abrir a oportunidade do conhecimento, a todas as idades, da música de concerto, independente de seu potencial de venda. Para o pianista, o importante é que as pessoas tenham a oportunidade de ouvir a música sem interferências, para que possam ter suas próprias impressões.

Os projetos de comunicação entre expressões artísticas, como a recente junção da obra de Radamés Gnattali e ballet moderno pelo Balé da Cidade de São Paulo também agradam Antônio Eduardo, porque redimensionam a arte e promovem a interdisciplinaridade dela, atraindo novos públicos e permitindo aos artistas recriações do clássico.

Como dica aos universitários ele indica o cinema, para que se veja além da história a trilha sonora, que move os filmes. Ele comenta que, muitas vezes, a trilha sonora é mais interessante que o próprio enredo do filme, e ajuda a educar os ouvidos quanto a capacidade da música de nos transportar no tempo/espaço. Sugere o filme “Além da linha vermelha”, como exemplo de trilha sonora marcante.

Indica também, aos apaixonados por música erudita, a Revista Concerto, que concentra as apresentações recentes, agindo como um guia para quem deseja ouvir a ‘boa música’ como ele a define.

Apesar de ter vários cd’s gravados com interpretações de famosos compositores, seu novo projeto será especial, formado por obras de diversos de compositores nacionais e internacionais, elaboradas especialmente para esta coletânea, a seu pedido. O tema é simples, a ‘Bossa Nova’, mas não serão criações em bossa nova, e sim criações espelhadas nas sensações que a bossa nova nos traz, seu ritmo, sua cadência e, porque não, sua brasilidade.

Se você quiser uma nova oportunidade de ouvir o exímio pianista poderá ir a uma de suas apresentações, no segundo semestre, aqui no Brasil. Ou pode ir a um de seus concertos, no próximo mês, na Bélgica. Tudo depende de sua disponibilidade!

A negação da perspectiva de futuro para milhares de pessoas ocorre no Brasil






Por: Marcio Zonta


O Brasil deixa de fora de concursos públicos, vestibulares, exames para aquisição da carteira de motorista, provas nas mais diversas instituições; uma quantidade relevante de pessoas, negando para elas a perspectiva de um futuro melhor. Isto ocorre pelo fato de que a leitura e a escrita se constituem as bases em que se apóiam os testes das habilidades educacionais, profissionais e cognitivas das pessoas.

Buscando ajudar a corrigir essa situação, a Associação Brasileira de Dislexia – ABD, que aplica o diagnóstico multidisciplinar para constatação da dislexia, envolvendo profissionais de diversas áreas, entre eles: psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos, busca apoio governamental no que diz respeito ao reconhecimento das pessoas portadoras de dislexia. Nesse sentido, já deu importante passo no vestibular, conseguindo apoio da FUVEST (Fundação Universitária para Vestibular), nos concursos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e nos testes do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), de forma que essas entidades concedam aos disléxicos maior tempo de prova (25%); um fiscal se necessário para leitura das questões; em alguns casos até a transcrição das respostas, dependendo do grau de severidade do portador de dislexia. Agora, a ABD pleiteia uma lei federal, que possibilite condições diferentes aos disléxicos para prestarem concursos públicos.

Segundo Maria Mônica Bianchini, psicóloga da equipe da ABD ``os disléxicos são pessoas extremamente inteligentes, cujo teste de QI revela que os mesmos em sua grande maioria o possui acima da média” Entretanto, com o modo de avaliar todos de maneira igual, seja na escola, seja em concursos e provas de vários segmentos, perde-se o potencial do disléxico, já que sua principal dificuldade encontra-se na leitura e escrita.

Os exemplos do DETRAN, da FUVEST, e da OAB, são sinais de que a dislexia está sendo reconhecida por órgãos e entidades de desataque nacional, sensibilizadas pelas dificuldades de pessoas disléxicas.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Com voto popular inglês, Eagle Awards premia os melhores das HQs






Por: Marcus Toledo


O Eagle Awards anunciou este sábado os vencedores de sua edição referente ao ano de 2006, durante a Bristol Comics Expo, convenção de quadrinhos da cidade inglesa.

No Eagle, os vencedores são escolhidos pelos fãs, que puderam votar até o fim de abril pelo site do prêmio. Apesar de ser uma premiação britânica, concorrem também HQs produzidas nos EUA.

O grande premiado da noite foi o escritor britânico Warren Ellis, autor de Nextwave, Fell e Planetary, entre outras. Além de levar os prêmios de Escritor Favorito e Rol de Honra, sua Nextwave (que está sendo publicada no Brasil na revista Marvel Max) ficou com Nova HQ Favorita, Vilão Favorito (Dirk Anger) e História Favorita Publicada em 2006.

Confira a lista completa de vencedores:

Escritor favorito

Warren Ellis

Escritor/artista favorito

Mike Mignola

Desenhista favorito

John Cassaday

Arte-finalista favorito

Paul Neary

Pintor favorito

Alex Ross

Colorista favorita

Laura Martin

Letrista favorito

Chris Eliopoulos

Editor favorito

Matt Smith

Editora favorita

Marvel

HQ a cores favorita - EUA

All-Star Superman

HQ a cores favorita - Reino Unido

2000 AD

HQ preto-e-branco favorita - EUA

The Walking Dead

HQ preto-e-branco favorita - Reino Unido

Hero Killers

Nova HQ favorita

Nextwave

Mangá favorito

Blade of the Immortal

HQ européis favorita

Asterix and the Vikings

História Favorita publicada em 2006

Nextwave

Capa Favorita publicada em 2006

Fables: 1001 Nights of Snowfall

Graphic novel original favorita

Pride of Baghdad

Compilação favorita

Absolute Sandman Volume 1

Personagem favorito

Batman

Vilão favorito

Dirk Anger

Revista sobre quadrinhos favorita

Wizard

Livro favorito relacionado a quadrinhos

Making Comics: Storytelling Secrets of Comics, Manga and Graphic Novels

Filme ou seriado favorito baseado em quadrinhos

Heroes

Website favorito relacionado a quadrinhos

Newsarama

HQ da web favorita

Penny Arcade

Rol de Honra

Warren Ellis


Fonte: Omelete

domingo, 20 de maio de 2007

Domingo de Conto


por Jonas Souza


John Ronald Reuel Tolkien nasceu em Bloemfontein, África do Sul, no dia 3 de janeiro de 1892, e morreu em 2 de setembro de 1973.


Era costume de Tolkien contar histórias, criadas por ele próprio, para seus filhos. Certo dia, quando corrigia provas da faculdade, ele se deparou com uma folha em branco e, movido por um impulso inexplicável, escreveu nela: "Numa toca no chão vivia um hobbit".


Tolkien decidiu então "descobrir" o que era o tal hobbit, e a partir disso criou mais uma história para seus filhos, com as aventuras do hobbit Bilbo. A história, datilografada, chegou às mãos de Stanley Unwin, da editora George Allen and Unwin, que pediu a seu filho de 10 anos, Rayner, para resenhá-la. O garoto adorou o livro, e Stanley Unwin decidiu publicá-lo em 1937 com o título "O Hobbit". O sucesso foi tamanho que o editor pediu a Tolkien uma continuação das aventuras de Bilbo.


Assim como seu predecessor, “O Senhor dos Anéis” continua a saga dos seres da Terra-média em aventuras épicas. Mas, dessa vez, tudo é muito mais amplo, detalhado e emocionante. Novas raças são apresentadas, lugares ainda mais belos que Valfenda ou o pacato Condado aparecem e personagens já conhecidos retornam para auxiliar na jornada da nova geração de heróis.


A obra é composta de três volumes e conta a história da “Guerra do Anel”, onde todos os Povos Livres se juntam para tentar impedir o retorno de Sauron, o maléfico senhor de Mordor. O vilão está em busca do Um Anel, artefato criado pelo próprio e que dá ao portador o poder de dominar toda a Terra-média.


A grande esperança de salvação está em um jovem hobbit, Frodo Bolseiro, que recebe a missão de conduzir o Um Anel ao local onde foi forjado. Trata-se da Montanha da Perdição, situada no interior de Mordor, onde o objeto deve ser atirado, causando sua destruição e o fim da ameaça de Sauron.


Para ajudar na difícil jornada, Frodo conta com Gandalf, um velho e sábio mago, Aragorn, um nobre guerreiro exilado, os hobbits Sam, Pippin e Merry, o elfo Legolas, o anão Gimli e o humano Boromir. Juntos, eles enfrentam os mais terríveis obstáculos, sendo perseguidos por assustadores orcs, gigantescos trolls e cavaleiros negros, entre outras criaturas.


A trama é envolvente e consegue trazer emoções novas a cada capítulo. Cada personagem tem uma personalidade marcante, única, que vai crescendo e se fortalecendo no decorrer da história e fazendo com que o leitor se identifique com pelo menos um deles. Outra característica que merece destaque é a descrição dos ambientes, marca registrada de Tolkien. Há passagens de tirar o fôlego, como a jornada dentro das sombrias cavernas de Mória ou a emocionante batalha nos campos de Pelennor.


A ação acontece de forma crescente nos três volumes. O primeiro, “A Sociedade do Anel”, começa lembrando um pouco a narrativa simples de “O Hobbit”, com uma grande festa, muita alegria e situações cômicas. Quando os hobbits partem do Condado, a trama ganha mais suspense, com os traiçoeiros cavaleiros negros no encalço dos heróis. E a aventura só vai aumentando no decorrer dos capítulos, alternando com momentos mais calmos, como Tom Bombadil, a estada em Valfenda e a visita a Lothlórien, o mais belo dos reinos da Terra-média, governado por Galadriel, a senhora dos elfos.


O segundo volume, “As Duas Torres”, começa com uma grande reviravolta que muda os rumos da narrativa. A ação está muito mais presente neste livro, que traz uma emocionante batalha onde homens e orcs se enfrentam. Personagens que terão importância fundamental nos momentos finais, como o rei Théoden, a donzela Éowyn e o nobre Faramir são apresentados. Com a ameaça de Sauron crescendo cada vez mais, os heróis amadurecem, perdendo um pouco do espírito brincalhão.


A etapa final do grande épico de Tolkien acontece no volume três, intitulado “O Retorno do Rei”. Aqui são narrados os acontecimentos finais da “Guerra do Anel”, a grande batalha entre o bem e o mal. O livro possui uma narrativa muito mais dramática e acelerada que os anteriores, com uma sucessão alucinante de eventos épicos. Frodo Bolseiro está cada vez mais próximo de alcançar seu objetivo, mas as forças do Mal


A essa altura, Rayner já havia crescido e passado a ocupar o cargo de seu pai na editora. Decidido a arriscar, Rayner publicou "O Senhor dos Anéis" em três volumes, lançados de 1954 a 1955.


O sucesso, estrondoso, surpreendeu a todos, inclusive a Tolkien. Uma edição pirata do livro, lançada nos Estados Unidos em 1965, ampliou ainda mais tal êxito, já que os adeptos da contracultura e do movimento hippie se identificaram profundamente com a narrativa.


Agora o verso do anel em várias línguas (inclusive nos idiomas que Tolkien criou):


Portugues (Brasileiro):Três anéis para os Reis Elfos sob este céu, Sete para os Senhores Anões em seus rochosos corredores, Nove para Homens Mortais, fadados ao eterno sono, Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam. Um anel para a todos governar, Um anel para encontrá-los, Um anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los Na Terra de Mordor onde as sombras se deitam.


Idioma Élfico (Quenya):Neldë Cormar Eldaron Aranen nu i vilya, Otso Heruin Naucoron ondeva mardentassen, Nertë Firimë Nérin yar i Nuron martyar, Minë i Morë Herun mormahalmaryassë Mornórëo Nóressë yassë i Fuini caitar. Minë Corma turië të ilyë, Minë Corma hirië të, Minë Corma hostië të ilyë ar mordossë nutië të Mornórëo Nóressë yassë i Fuini caitar.


Idioma Élfico (Sindarin):Neledh Chorvath'nin Ellerain no i menel, Odo'ni Nauhírath ne rynd gonui în, Neder'ni Fîr Fírib beraid fíred, Êr am Morchír ned morn-orchamm dîn Ne Dor e-Mordor ias i-nDúath caedar. Er-chorf hain torthad bain, Er-chorf hain hired, Er-chorf hain toged bain a din fuin hain nuded Ne Dor e-Mordor ias i-nDúath caedar.


Idioma Orc (Orksih):Gakh Nazgi Ilid Albai Golug-durub-uuri lata-nuut. Udu takob-ishiz gund-ob Gazat-shakh-uuri. Krith Shara-uuri matuurz matat duumpuga. Ash tug Shakhbuurz-uur Uliima-tab-ishi za, Uzg-Mordor-ishi amal fauthut burguuli. Ash nazg durbatuluk, Ash nazg gimbatul, Ash nazg thrakatuluk, Ugh burzum-ishi krimpatul, Uzg-Mordor-ishi amal fauthut burguuli.


Galego:Tres Anéis pra os reis trasnos embaixo o ceo, Sete pros señores ananos en casas de pedra, Nove pros homes mortais condeados a moriren, Un pro señor da Escuridade, sobor do trono escuro, Na terra de Mordor onde se espallan as sombras, Un anel pra os gobernaren a todos. Un anel pra os atoparen, Un anel pra os atraeren a todos e agulletalos ás tebras, Na terra de Mordor onde se espallan as sombras.


Inglês:Three Rings for the Elven kings under the sky, Seven for the Dwarf-lords in their halls of stone, Nine for Mortal Men, doomed to die, One for the Dark Lord on his Dark Throne, In the land of Mordor where the shadows lie, One Ring to rule them all, One Ring to find them, One ring to bring them all, and in the darkness bind them, In the Land of Mordor where the shadows lie.


Françês:Trois Anneaux pour les Elfes Rois sous le ciel, Sept pour les seigneurs Nains dans leurs Palais de Pierre, Neuf pour les Hommes mortels condamnés à mourir, Un pour le Seigneur Ténébreux sur son trône noir, Au pays de Mordor où règnent les Ombres. Un Anneau pour les diriger tous, un pour les trouver, Un anneau pour les rassembler tous, et dans les ténèbres les lier, Au pays de Mordor où règnent les Ombres.


Espanhol:Tres anillos para los Reyes Elfos bajo el cielo Siete para los señores enanos en casas de piedra Nueve para los hombres mortales condemnados a morir Uno para el señor de la Oscuridad, sobre el trono oscuro en la tierra de Mordor donde se extienden las Sombras. Un anillo para gobernarlos a todos. Un anillo para encontrarlos, un anillo para atraerlos a todos y atarlos a las tinieblas en la tierra de Mordor donde se extienden las Sombras.


Italiano:Tre anelli per i re di Elven sotto il cielo sette per i signori nani nei loro corridoi della pietra nove per gli uomini mortali, condannata per morire uno per il signore scuro, sul suo anello scuro del throne uno per regolarli tutti, un anello per trovarli un anello per portarli tutti e nella nerezza li legano, nella terra di Mordor, in cui le ombre si trovano.


Latin:Três anuli pro regibus Quendorun sub caelo, Septen pro dominis in regia lapídea eorun, Novem pro Viris mortalis mori condemnatis, Unus pro domino nefario on solio obscuro eius, In terra Mordoris ubi umbrae iacent. Unus Anulus ea invenie, Unus Anulus ea omnia collocare et ea in tenebris nectere, In terra Mordoris ubi umbrae iacent.


e a parte final (a que está escrita no anel) na língua de Mordor que não deve ser pronunciada:


Ash nazg durbatulûk, ash nazg gimbatul,

ash nazg thrakatulûk agh burzum-ishi krimpatul.

sábado, 19 de maio de 2007

Lynyrd Skynyrd - Atitude, Originalidade, Grandes Sucessos e Muitos Acidentes.










por Jonas Souza


A história toda começa em Jacksonville, Flórida, quando Ronnie Van Zant – então com 16 anos – juntou alguns colegas de escola e fundou o Noble Five. Deste embrião participavam Gary Rossington e Allen Collins, a futura turbina de guitarras do Skynard. Enquanto matavam aulas para beber e fazer Rock ’n’ Roll, os cabeludos do Noble eram perseguidos pelo seu professor de educação física – Leonard Skinner (será que foi dá que veio o nome do diretor de Bart Simpson?)– que os suspendia seguidamente. Em "homenagem" ao professor, deram um show uma vez usando o seu nome, e a resposta foi tão boa que a banda resolveu adotar o nome Lynyrd Skynyrd.

Em 1971, mudaram-se para Atlanta, Geórgia, a fim de se aproximar do movimento do Southern Rock, quando foram observados por Al Kooper, que prontamente se dispôs a produzi-los. Kooper ficou impressionado com o poder vocal de Van Zant e com uma música de Allen Collins, "Free Bird", que mais tarde se tornaria um hino do grupo. Dois anos depois, lançaram o primeiro álbum – "Pronounced’ lêh-nérd ‘skin-‘nérd" – tão bem recebido que foram convocados para abrir os shows da turnê do The Who pelos EUA. Tanto o álbum como seu principal sucesso, "Sweet Home Alabama", receberiam disco de ouro.

Em 1974, lançaram seu 2º LP, "Second Helping", com a mesma mistura de Country, Blues e Hard Rock que os consagrou. Após o lançamento do 3º LP ("Nuthin’ Fancy"), o baterista Robert Burns sente cansaço e é substituído por Artymus Pyle. Em 1976, o grupo lança o ótimo "Gimme Back My Bullets", mas o guitarrista Ed King sai, para entrar em seu lugar o grande Steve Gaines. Nessa época também incorpora o line-up o trio vocal de apoio The Honkettes, onde canta Cassie Gaines, irmã de Steve.

Com a nova formação, a banda lança o sensacional "One More From The Road", álbum duplo ao vivo platinado com uma antológica gravação de "Free Bird", clássica por unir lirismo e um furioso solo final de 6 minutos com 3 guitarras!!!!

Em 07 de outubro de 1977, o Lynyrd lança "Street Survivor", que recebe disco de ouro. No dia 20 de outubro daquele ano, o Convair 240 turbo, privativo da banda, cai perto de uma floresta em McComb, Mississipi. O vocalista Ronnie Van Zant (que segundo alguns teria se deitado no chaõ do avião) , o guitarrista Steve Gaines e o manager Dean Kilpatrick morrem na hora, enquanto Cassie Gaines, com a garganta cortada de ponta a ponta, chora e agoniza até morrer no colo de dois dos músicos sobreviventes. Um fato tragicamente curioso é que a capa de "Street Survivors" mostrava a banda em meio a um circulo de fogo. O disco foi recolhido pela gravadora e a capa trocada após o acidente, tornando-se a original uma raridade. Os fãs ficam estarrecidos pela dimensão da tragédia e o grupo ganha uma notoriedade mundial nunca antes conquistada.

Após o acidente, Gary Rossington e Allen Collins montam a Rossington Collins Band junto com a vocalista Dale Krantz (futura esposa de Rossington) , e lançam dois álbuns de baixa repercussão, devido a isso Collins resolve montar sua Allen Collins Band mas sofre, em 1986, um traumático acidente de carro, no qual falece sua namorada e o deixa paralítico das pernas. Quatro anos mais tarde, morre de pneumonia.

O mundo do Skynyrd pós-tragédia parecia resumir-se a coletâneas com gravações antigas e um disco-tributo ao vivo ("Southern by the Grace of God"), que conta com a participação especial de Steve Morse, Charlie Daniels, Jeff Carlisi e Donnie Van Zant (38º Special), subindo ao palco 5 guitarristas para tocar em "Free Bird".

A formação da banda nesse show serviria de base para a banda lançar, em 1991, seu primeiro CD de estúdio com canções inéditas ("Lynyrd Skynyrd 1991"), já com Johnnie Van Zant, irmão de Ronnie, como vocalista oficial. Este CD marca a volta de Ed King, que forma o trio de guitarras com Rossington e Randall Hall (ex-Allen Collins Band).

Seguiram-se "The Last Rebel" (1993) e "Endangered Species" (1994), ambos de estúdio. É preciso dizer que sem Allen Collins e Steve Gaines as guitarras do Lynyrd nunca mais tiveram a mesma força. Apesar disso e do grande desnível vocal entre Johnny e Ronnie, a banda seguiu lotando estádios e quebrando recordes de audiência, tudo em cima do nome consagrado. Para comprovar o entusiasmo das apresentações ao vivo, foram lançados dois CDs duplos em seguida – "Southern Knights" e "Live From Steel Town".

Para os saudosos de Ronnie Van Zant, foi reservado o lançamento, em 98, das gravações completas da primeira sessão no Muscle Shoals Studio, de 1971. Destas gravações fez parte o baterista Rickey Medlocke (inclusive cantando bonito na faixa White Dove), ex-Blackfoot, e que integra a atual formação do Skynyrd.

Em 1997, a banda lançou "Twenty" (em alusão ao aniversário de 20 anos do acidente aéreo) e bem recentemente "Edge of Forever".Mesmo lançando discos regularmente, o Lynyrd Skynyrd é hoje apenas um nome que dá muita saudade...

Várias bandas já tiveram 3 guitarristas em sua formação (Buffalo Springfield – ex de S. Stills e Neil Young, The Outlaws, New Riders of the Purple Sage, Quicksilver Messenger Service, Love, Groundhogs, e ao que tudo indica, o próximo Iron Maiden), mas nenhuma com 3 guitarras solo. Apesar de ainda ser desconhecido de uma grande parte da comunidade do Rock, o Lynyrd Skynyrd tem 19 CDs lançados, uma 3CD–boxset e já vendeu mais de 30 milhões de álbuns até hoje.

O Lynyrd Skynyrd é um ícone nos Estados Unidos e a fama do clássico "Sweet Home Alabama" é tão grande que já virou cover de vários grupos pop e até foi citada num diálogo no filme "Con Air", quando Nicholas Cage comenta "sutilmente", ao som da música, que espera que o avião em que estão também não caia. Além de fazer parte, por exemplo das trilhas de "Um Show de Vizinha" e "Forrest Gump".

Grande banda com uma das mais trágicas histórias de todos os tempos.





sexta-feira, 18 de maio de 2007

Seria bom que acabasse agora.










por Jonas Souza


No último dia 4 estreou nos melhores cinemas do Brasil, o novo filme do amigão da vizinhança, Spider-Man 3. Cheíssimo de efeitos especiais e com as melhores cenas de ação entre os três filmes, Homem-Aranha 3 nos leva ao melhor momento do herói aracnídeo. Onde ele vivencia uma prosperidade e uma fama nunca antes imaginada. Esse, próspero momento leva o heroi a ficar distraido e confiante demais, instalando uma crise com sua namorada Mary Jane Watson, que vai mal em seu emprego como atriz.

Durante a aventura Peter Parker se vê envolto contra 4 inimigos: o Homem-Areia que é o acusado de ter matado o tio de Peter, Ben Parker. O novo Duende-Verde, Harry Osborn, que quer vingar a morte de seu pai. Ele mesmo (é isso aí) que se confronta com seu mal interno que vem a tona com o dominio do Simbionte sobre sua força de vontade. E com Venom, um dos mais aguardados vilões a aparecer na tela.




As considerações que faço acerca do filme são as seguintes:

1- o filme é bom, mesmo com as coincidências que ocorrem;
2- Peter Parker Emo (uh q nojo!) é de matar;
3- a série poderia acabar nesse filme, pois para mim a única coisa que faltou foi o casamento de Peter e Mary Jane


E dia 25 teremos Jack em mais uma aventura...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Alma da Mulher Paulista






Por: Alessandra


Inspirada na visita do Papa ao Brasil, e em todo esse momento religioso pelo qual a cidade de São Paulo está passando na última quinzena, trago hoje uma exposição inusitada. Alma da Mulher Paulista, aberta no Pateo do Collegio, é o retrato da artista Mércia Borges da mulher paulistana e suas muitas faces.

Natural de Joanópolis, estância turística, Mércia é especialista na confecção de peças e santos em argila, sendo conhecida também como “santeira”. As obras expostas remontam o contexto religioso da época do descobrimento do Brasil, da Fundação da Companhia de Jesus, da vinda de Anchieta e faz até uma homenagem a Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, canonizado no dia 11 de maio de 2007, na primeira visita de sua Santidade o Papa Bento XVI ao Brasil.

Mércia produziu diversas peças consideradas parte do patrimônio cultural religioso do país, como por exemplo, as Nossas Senhoras: Mãe dos Homens Pretos, no Anhangabaú, da Boa Morte, na Várzea do Carmo; São Gonçalo Garcia, na Praça João Mendes; Santa Ifigênia; Nossa Senhora do Carmo; sem esquecer Santo Antonio; e o triângulo religioso do período colonial constituído por São Bento, São Francisco e São Paulo, na Catedral da Sé. Mesmo com tantas obras espalhadas pela Capital, muitos paulistanos não conhecem a artista, apesar de serem admiradores de suas obras.

Apesar de ter sido impulsionada por motivos religiosos – mais especificamente pela Igreja Católica Brasileira em homenagem aos festejos pela visita do papa a São Paulo – a mostra é imperdível para todos os paulistanos, independentemente de sua religiosidade e crenças, porque nos leva a refletir sobre nossa religiosidade nos dias de hoje. Através de “imagens”, a alma da mulher é mostrada sob o olhar de uma artista que retrata o imaginário popular brasileiro através de suas obras.

A exposição acontece entre os dias 2 e 20 de maio, no Pateo do Collegio, localizado bem no coração de São Paulo, das 10h00 às 17h00, de terça à domingo. Maiores informações: www.pateocollegio.com.br

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Fórmula 1

Por: Marcus Vinicius

A Fórmula 1 está voltando a ter sua graça antiga. Após quase 10 anos de corridas sem graças e de único campeão, o ano de 2007 tem para oferecer muito mais. Apesar do campeonato estar no começo (4 corridas de 17) já se pode observar que temos uma grande disputa pela frente com 4 pilotos da nova geração em disputa do título. A maior revelação da nova geração é o inglês Lewis Hamilton, que iniciou sua carreira este ano e é o líder parcial desta temporada. Lewis Hamilton vem recebendo elogios de antigos ídolos da Fórmula 1 como o Tri-Campeão Jack Stewart.

Massa: “Hamilton pode ser uma ameaça ainda maior”


Recuperado do início conturbado no mundial 2007 e com duas vitórias consecutivas, Felipe Massa já aponta alguns nomes fortes para o restante da temporada e alerta para o “perigo” chamado Lewis Hamilton.

“Ele não se incomoda com a pressão e se a situação continuar assim ele pode acabar sendo uma ameaça maior do que Alonso”, disse o brasileiro. “Ele pode nos trazer problemas, já que parece muito confortável no carro”, completou.

O paulista não deixou de destacar a necessidade de continuar o trabalho sério em busca do título. “Ainda estou em terceiro no campeonato, mas estamos na direção correta e a vantagem é pequena”, encerrou.

Depois de quatro corridas, Massa soma três poles, duas vitórias e ocupada a terceira colocação no campeonato de pilotos com 27 pontos somados.

Fonte: F1 Mania


Hamilton é novamente o mais rápido do dia em Paul Ricard

O inglês Lewis Hamilton, da McLaren, foi novamente o mais veloz nos testes coletivos da Fórmula 1 em Paul Ricard, na França. Com a marca de 1:05.614, ele foi 141 milésimos mais veloz que o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, o segundo na sessão.

Fonte: F1 na Web

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Momentos Antes do Desconhecido





Por: Marcus Toledo

Apenas para conhecimento: Eu nunca fiz uma apresentação artística na vida. Pelo menos não até quinta e sexta-feira quando isso ocorreu. Eram duas apresentações musicais, Trhiller do Michael Jackson e O Bêbado e a Equilibrista, cantada por Elis Regina. Não valia nota. Era apenas por diversão.

A faculdade organizou um festival de talentos, com bandas, artes plásticas e o que mais alguém poderia oferecer de conteúdo. Um grupo de amigos resolveu fazer Trhiller e eu topei também. Foram 3 semanas de ensaios. Estava tudo 100%. Faltava 1 semana para a apresentação.

Alessandra, a menina que coordenou o Trhiller, me pede no ultimo domingo à noite, se eu podia fazer mais uma apresentação simples. Eu disse sim e que iríamos treinar nos três dias restantes. Oficialmente foi apenas um ensaio completo, e isso foi no dia da apresentação.

Quinta Feira: Dia decisivo... Todos fantasiados de monstros, Michael Jackson pronto. Nossa apresentação abriria o evento. Nervosismo no ultimo minuto, este que fez o “favor” de parecer uma hora. Quando foi anunciado tudo de repente muda, não me sentia nervoso, mas consciente do que fazer exatamente. Um sucesso! Pediram pra fazer novamente na sexta, mas não foi possível. Quem não viu perdeu...

Minha outra apresentação seria o encerramento. Dois treinos e apenas um ensaio... não sabia tudo. Nesse momento entra o meu fator “sorte”. A peça foi adiada pra sexta-feira. Deu tempo de relembrar todos os passos e ouvir a mesma música o tempo todo.

Sexta-feira: Chega o dia e o momento. Terno e gravata, bengala e cartola... Tudo pronto. Eu subo os degraus do palco e espero o ultimo minuto concentrado. Ouço no fundo um “Vai Marcão!” de Jonas e isso me ajudou. Fecho os olhos e tudo começa junto com a música...

Novamente tudo muda. O nervosismo não cessou, mas a ação a fez equilibrar e não erro.

Acabou... Sucesso! Ouço aplausos! Ouço vários “Mais um!” A produção fala que não dava tempo e novamente não foi possível. Quem não viu perdeu...

Flow ae!

domingo, 13 de maio de 2007

Domingo de Conto



por Jonas Souza

William Shakespeare - 23 de Abril de 1564, Stratford-upon-Avon a 23 de Abril de 1616, Stratford-upon-Avon - foi um importante dramaturgo e poeta inglês. É considerado por muitos o maior autor da língua inglesa e um dos mais influentes do mundo ocidental. Seus textos e temas permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura.

Entre suas obras é impossível não ressaltar Romeu e Julieta, que se tornou a maior história de amor de todos os tempos por sua dramaticidade, e Hamlet , que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).


O que talvez muita gente não saiba é que Shakespeare também escrevia vários sonetos que abordam uma galeria de temas tais como o amor, a beleza, a política e a morte.


Foram escritos, provavelmente, ao longo de vários anos, para no final, serem publicados, exceto os dois primeiros, em uma coleção de 1609; os número 138 ("When my love swears that she is made of truth") e 144 ("Two loves have I, of comfort and despair") haviam sido previamente publicados em uma coletânea de 1599 intitulada The Passionate Pilgrim.

Os Sonetos foram publicados em condições que, todavia hoje seguem sendo incertas. Por exemplo, existe uma misteriosa dedicatória no começo do texto onde um certo "Mr. W.H." é descrito pelo editor Thomas Thorpe como "the only begetter" (o único inspirador) dos poemas; se desconhece quem era essa pessoa. A dedicatória se refere também ao poeta com a igualmente misteriosa frase "ever-living", que literalmente significa imortal, mas normalmente aplicado a uma pessoa já morta. Mesmo que os poemas tenham sido escritos por William Shakespeare, não se sabe se o editor usou um manuscrito autorizado por ele ou uma cópia não autorizada. Estranhamente, o nome do autor está dividido por um hífen na capa e no começo de cada página da edição. Estas controvérsias têm incentivado o debate sobre a autoria das obras atribuídas a Shakespeare.

Os primeiros 17 sonetos se dirigem a um jovem, incentivando-o a casar-se e a ter filhos, de forma que sua beleza possa ser transmitida às gerações seguintes. Este grupo de poemas é conhecido com o nome de procreation sonnets (sonetos da procriação). Entre eles se encontram:



~ Soneto 15 ~

Quando penso que tudo o quanto cresce
Só prende a perfeição por um momento,
Que neste palco é sombra o que aparece
Velado pelo olhar do firmamento;

Que os homens, como as plantas que germinam,
Do céu têm o que os freie e o que os ajude;
Crescem pujantes e, depois, declinam,
Lembrando apenas sua plenitude.

Então a idéia dessa instável sina
Mais rica ainda te faz ao meu olhar;
Vendo o tempo, em debate com a ruína,

Teu jovem dia em noite transmutar.
Por teu amor com o tempo, então, guerreio,
E o que ele toma, a ti eu presenteio.

~ Soneto 17 ~

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

sábado, 12 de maio de 2007

Você sabe o que é xote?






por Jessamy Kisberi


Com certeza você já deve ter ouvido falar de Elba Ramalho, Fagner e o maravilhoso Luiz Gonzaga. Estes são nomes mais conhecidos do xote. Diz-se por aí que o xote originou-se de uma dança escocesa chamada Schottisch, uma dança típica do século XIX, que caiu em solo tupiniquim e foi adaptada pelos escravos, gerando assim o nosso familiar FORRÓ.

Outra teoria é que xote é uma dança de procedência alemã, e que seu nome original é Schottisch, que em alemão significa escocês, segundo Grove’s Dictionary of music and Musicians, 1955.

Obviamente é sempre maravilhoso sabermos as origens de coisas que fazem parte do nosso país, do nosso mundo. Mas nesse caso, há muitas teorias, muitas dúvidas e nenhuma certeza. Por enquanto vamos aprender a identificar um xote.
O xote é uma dança sensual, que exige que o corpo fique sempre colado e os pés quase fixados ao chão, apenas deslizando-os no famoso dois pra lá, dois pra cá. Nos bailes o ritmo é freneticamente acelerado, porém nas festas juninas, o compasso é bem mais lento e marcado.

Ele lembra o FORRÓ, mas na realidade é só uma das modalidades deste. Podemos encontrar os mais variados bailes de xote no norte, onde a maioria de sua população dança alegremente as canções. Geralmente as mulheres usam vestidos ou saias longas e rodadas até os tornozelos ou até os joelhos e o homem usa calças normais, mas com o diferencial da camisa exageradamente colorida, estampada.

Nós aqui do sudeste, ao menos a grande maioria, se ver alguém dançando o xote achamos interessante, mas nada mais que isso. O povo ainda não sabe apreciar a cultura de seu próprio país. Nó fazemos de São Paulo um país, um mundo particular em que a cultura nordestina é exonerada com vigor. Somos mestiços, somos providos de povos em nosso sangue, e nada podemos a fazer contra isso, a não ser APROVEITAR. Porque somos um povo lindo e único. A dança, os contos, a MÚSICA...
A MÚSICA! Quanta beleza! Nos faz ser melhores!

Ouça, estude, passe a conhecer, mesmo que não goste do estilo! Serei sincera: meu som é o famoso Rock’n roll. Mas e daí? Quero conhecer mais estilos. Faça o mesmo. Faz bem e te anima!

Um bjinho...e enjoy!

Algumas músicas interessantes para serem ouvidas:
Nazaré Pereira - Xapuri
Roberto Serrão - Saudade de Belém
Sabino do Acordeon - Sanfoneiro toque xote

Você pode encontrar essas músicas no site:
http://www.bregapop.com/xote/ e informações extras no http://www.rosanevolpatto.trd.br/dancaxote.htm

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Combate à Dislexia nas Escolas





Por: Marcio Zonta

Lei obriga Estado a criar programa em escolas para identificação e tratamento da Dislexia.

Foi promulgado pela Assembléia Legislativa dia 2 de janeiro, a lei 12.525/07, que obriga o Estado a criar o Programa de Identificação e Tratamento da dislexia nas escolas estaduais.De autoria da deputada Maria Lúcia Prandi (PT), a lei tem como proposta detectar precocemente o distúrbio e viabilizar tratamento para os estudantes disléxicos.

A dinâmica de atendimento se dará por intermédio da parceira entre as secretarias estaduais da Educação e da Saúde criando equipes multidisciplinares com profissionais das áreas de psicologia, fonoaudiologia e psicopedagogia.

A Associação Brasileira de Dislexia – ABD, que respaldou a criação do projeto de lei, acredita ser de suma importância à aprovação do mesmo, já que a maioria das escolas não estão aptas para identificar os sinais da dislexia, além de propor um atendimento multidisciplinar, fator de grande relevância para a identificação e tratamento de maneira correta do distúrbio.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Semana na História

Por: Leonardo Correa

Veja o que acontecia nas datas que seguem esta semana em um passado não muito distante.

• Dia 7

1915: Transatlântico Lusitania é torpedeado Durante a Primeira Guerra Mundial, o submarino alemão U20 afunda, no mar da Irlanda, o transatlântico Lusitania, causando a morte de 1 198 pessoas. Como conseqüência do torpedeamento, Alemanha e Estados Unidos romperam relações diplomáticas. O navio estava voltando de Nova York para Liverpool, na Inglaterra.

• Dia 8

1908: Serviço militar se torna obrigatório no Brasil Por determinação de uma lei criada pelo ministro da guerra, marechal Hermes da Fonseca, o serviço militar passa a ser obrigatório para os brasileiros. A idéia era que o Exército deixasse de ter uma formação de base acadêmica e passasse a ter verdadeiros militares.

1933: Mahatma Gandhi inicia jejum Em forma de protesto contra a opressão britânica na Índia, Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, inicia um longo jejum, com duração de 21 dias.

• Dia 9

1877: Romênia declara independência Os romenos fazem de seu país uma nação independente da dominação do Império Otomano. O reconhecimento do feito, contudo, só viria no ano seguinte, após uma guerra turca-romena-russa, com a assinatura do Tratado de Berlim.

1960: Surge a pílula anticoncepcional Testada desde os anos 1950, a pílula anticoncepcional é liberada para a comercialização pela Food and Drug Administration (FDA), órgão que controla a produção de alimentos e remédios nos Estados Unidos. Com o medicamento, as mulheres passam a poder controlar a natalidade.

1972: Eleições para governos estaduais se tornam indiretas O então presidente da República Emílio Garrastazu Médici promulga a Emenda Constitucional n° 2 que estabelece eleições indiretas para os governos estaduais dali a dois anos, em 1974.

• Dia 10

1940: Alemanha invade Holanda, Bélgica e Luxemburgo Durante a Segunda Guerra Mundial, o exército da Alemanha lança uma ofensiva e invade a Holanda, Bélgica e Luxemburgo, além da França. Para vencer as defesas inimigas, os alemães usaram um combinado de pára-quedistas e manobras rápidas de veículos blindados.

• Dia 11

1998: Índia realiza testes atômicos No deserto de Rajasthan, a Índia faz três testes atômicos subterrâneos. A atitude do governo indiano gerou uma revolta internacional e o país passou a fazer parte do grupo das potências nucleares declaradas do mundo.

• Dia 12

1939: Franco realiza desfile para comemorar vitória na Guerra Civil Espanhola O general espanhol Francisco Franco organiza um grande desfile em Madri para celebrar sua vitória na Guerra Civil. A derrota dos republicanos ocorreu em março, quando a capital da Espanha se rendeu incondicionalmente. Porém, o sucesso de Franco estava garantido desde janeiro, quando seu exército conquistou Barcelona, o último reduto de resistência ao ditador.

domingo, 6 de maio de 2007

O Apanhador de Contos.






por Jonas Souza



J. D. Salinger é um mestre na criação de tipos infantis. Holden Caulfield, protagonista de "O Apanhador no Campo de Centeio" (The Catcher In The Rye), não é outra coisa que não um pirralho, com as percepções, reações emocionais e escala de valores típicas de um pirralho. Ele, que vive se contradizendo em suas próprias palavras ou ações (por exemplo, ele diz que odeia cinema mas vai direto ver filmes). Se mostra muito pirralho também na sua visão de sexo, quando pergunta a uma amigo mais velho o que ele costuma fazer com sua namorada na cama. Não que eu esteja dizendo que o livro é ruim. Muito ao contrário ele é fabuloso.
Holden é o típico anti-heroi para que todos torcem (um antepassado do Sawyer, talvez).

Bom, eu estava falando sobre a grade capacidade de J.D. Salinger na criação de tipos infantis. Isso fica explícito em seu volume de contos Nove Histórias (Nine Stories). Lançado originalmente em 1953, o livro é fantático. De seus nove contos, cinco eu considero obras-primas: o enigmático Um dia perfeito para peixe-banana, que abre o livro; Pouco antes da guerra com os esquimós; Para Esmé, com amor e sordidez (a edição britânica de Nine Stories foi batizada com esse título, coisa que enfureceu Salinger); Lindos lábios e verdes meus olhos; Teddy.

Um dia perfeito para peixe-banana, o melhor texto do livro, conta a história de Seymour Glass, um que está passando férias na Flórida com sua mulher, Muriel. A primeira parte do conto é um diálogo telefônico entre Muriel e sua mãe, em que ficamos sabendo que Seymour teve um colapso nervoso ao voltar da guerra. O cara é doido mesmo - entre outros mimos, costuma chamar a própria esposa de "Miss Vagabunda Espiritual 1948". A segunda parte é um diálogo que Seymour tem na praia com uma garotinha chamada Sybil, que também está hospedada no hotel. Sybil é perceptiva, inteligentíssima, imaginativa e egocêntrica em extremo. Vejam só:

- A Sharon Lipschutz disse que você deixou ela sentar no banco do piano ao teu lado. - Sybil diz.
- A Sharon Lipschutz disse isso?
Sybil assente vigorosamente com a cabeça.
Seymour solta os tornozelos de Sybil, recolhendo as mãos, e deita o lado do rosto sobre o antebraço direito. Diz:
- Bem, você sabe como são essas coisas, Sybil. Eu estava sentado lá, tocando. E você nem estava por perto. E a Sharon Lipschutz veio e se sentou ao meu lado. Eu não podia empurrar ela pra fora, podia?
- Podia.
- Ah, não. Não podia fazer isso. Mas eu te digo o que é que eu fiz.
- O quê?
- Fiz de conta que ela era você.
Sybil imediatamente se curva e começa a cavar a areia.
- Vamos para a água. - ela diz.
- Está bem. Acho que a gente pode dar um jeitinho nisso.
- Na próxima vez, empurra ela pra fora.

Jerome David Salinger nasceu em Nova York, a 1o. de janeiro de 1919. Não publica nada desde 1965, quando a New Yorker lançou seu conto Hapworth 16, 1924. Vive recluso numa chácara em Cornish, New Hampshire. Não dá entrevistas, nem se deixa fotografar. Sua ex-namorada, Joyce Maynard, que escreveu um ridículo volume de memórias chamado Abandonada no campo de centeio, disse que uma época Salinger bebia o próprio xixi - com finalidades terapêuticas, é claro.

sábado, 5 de maio de 2007

VIRADA CULTURAL




por Jessamy Kisberi





Chegaram os dias mais esperados do mês de Maio: 05 e 06, a Virada Cultural.


O PALCO ROCK

A Virada Cultural 2007, dizem que será do mesmo tamanho que a do ano passado, porém com mais verba liberada pelo Governo (cerca de 4 milhões e mais 500 mil a mais esse ano), pois a metade dessa verba será destinada ao cachê dos artistas.



Os eventos de dança, shows, apresentações, teatro, etc no centro de São Paulo acontecerão no Teatro Municipal, Praça da Sé, Anhangabaú, Barão de Itapetininga, Vieira de Carvalho, Praça Ramos, Praça D. José Gaspar, Praça da República, nos calçadões XV de Novembro, Rua Direita e Barão de Paranapiacaba.



Mas é na Barão de Itapetininga que irá acontecer o evento para quem gosta de Rock 'n' Roll. Lá estarão:

18h – Percy Weiss
19h45- Tutti Frutti
21h30- Serguei
23h15- A patrulha do espaço
01h- Made in Brazil
02h45 – A chave do sol
04h30 – Golpe do Estado
06h15- Beatles 4ever - Magical Mystery Tour 1967
08h – Rogério Skylab
09h45 – Cólera – Pela paz em todo o mundo 1986
11h30 – Ratos de Porão
13h15 – Garotos Podres – Mais podres do que nunca 1985
15h – Os inocentes
18h – Plebe Rude

Vou ser sincera: pelo menos no show do Plebe Rude eu quero estar no domingo, e ainda não faço a mínima idéia de onde vou hoje. É que é tão difícil acontecer tantas maravilhas pela cidade, que até mesmo nós, paulistanos ficamos parecendo baratas tontas. Terá apresentações da Orquestra Sinfônica de São Paulo! Será maravilhoso!!! Tomara que mesmo depois do secretário de cultura Carlos Calil ter chorado dos 33% da verba da secretaria de cultura, ele veja a importância desse investimento bárbaro para a cultura. Não é secretaria de CULTURA? Então, poxa...DEIXA ROLAR!



Para mais informações sobre a virada cultural, acesse:www.viradacultural.com.br



E não esqueça:DIVIRTA-SE!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Unificação da Língua Portuguesa





Por: Marcus Toledo


O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Para que isso aconteça é necessário que as duas ortografias oficiais da língua portuguesa (do Brasil e de Portugal) se unifiquem. O governo brasileiro acatou um protocolo que deverá, brevemente, originar a unificação.

No livro "A Nova Ortografia da Língua Portuguesa" são apontadas mais ou menos quarenta (40) alterações que terão que ser adicionadas ou à ortografia brasileira ou à portuguesa. No entanto, a concordância do protocolo por Portugal e Cabo Verde, é primordial, para que haja a unificação. Existe um Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa desde 1990, mas que ainda não foi praticado, porque toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, composta de oito membros necessita confirmar. Houve um início de adequação apenas em Portugal, Brasil e Cabo Verde, com adaptação de legislação a esse acordo. O português, é falado hoje por calculadamente 210 milhões de pessoas. Para compor o Projeto de Ortografia Unificada é formada uma comissão agregada pelos países de língua portuguesa. Com as modificações antecipadas no acordo, calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal é modificado. No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras têm a escrita modificada.

Com a unificação da língua portuguesa haverá maiores possibilidades de sua universalização e facilidade de sua aceitação em constituições internacionais.

Para a rapidez na realização do processo de reforma da língua, os chefes de Estado da CPLP determinaram, , que bastaria a confirmação do acordo por três países para que ele passasse a ser aceito pela comunidade internacional. As novas normas ortográficas farão com que os portugueses escrevam algumas palavras como no Brasil .Como por exemplo erva e úmido e não herva e húmido. Desaparecem da língua escrita, em Portugal, o "c" e o "p" nas palavras onde não é pronunciado. Exemplos: acção, acto, adopção, baptismo, óptimo, Egipto.

Com a reforma ortográfica de 1971 alguns acentos já haviam sido revogados no Brasil, porém os brasileiros terão que se acostumar com mais algumas alterações, como por exemplo: caem os circunflexos das paroxítonas terminadas em "o" duplo: abençôo, enjôo, vôo passam para abençoo, enjoo, voo, também não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus decorrentes, ficando a grafia "creem", "deem", "leem" e "veem", desaparece completamente o trema: lingüiça, seqüência, freqüência, qüinqüênio, passam a linguiça, sequência, frequência, quinquênio.

A escrita padronizada para todos os usuários do português foi um estandarte de Antônio Houaiss, um dos grandes homens de letras do Brasil contemporâneo, falecido em março de 1999. O filólogo Antônio Houaiss considerava importante que todos os países lusófonos tivessem uma mesma ortografia. No seu livro “ Sugestões para uma política da língua”, Antônio Houaiss defendia(1960), a essência de embasamentos comuns na variedade do português falado no Brasil e em Portugal. Países que adotam o português como idioma oficial : Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal , São Tomé e Príncipe , Timor-Leste; também 12 milhões de pessoas utilizam o português como segunda língua no mundo.

O português falado no Brasil sofreu influência das línguas indígenas, africanas e de imigrantes europeus. Porisso, existem diferenças regionais na pronúncia e no vocabulário, principalmente, no Nordeste e no Sul do país. Porém, o idioma conserva a identidade gramatical em todo o território.

Fonte: Brasil Cultura

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Quadrinhos / Filmes





Por: Marcus Toledo


O mundo dos quadrinhos nunca esteve tão participativo na mídia quanto está hoje. Com a ascensão da tecnologia gráfica, praticamente todas as histórias em quadrinhos (em especial a de super-heróis) tem potencial para ter a sua versão cinematográfica. No passado já tivemos alguns filmes baseados em histórias em quadrinhos, mas a tecnologia da(s) época(s) não proporcionava(m) a fidelidade necessária para se tornar um verdadeiro sucesso.

Hoje a história é completamente diferente. Com o mundo dos efeitos especiais terem conquistado um espaço na mídia a ponto de ser algo necessário em um filme de grandes proporções e com a sua evolução técnologica exponencial, a barreira finalmente foi quebrada em meados do novo século com Blade (1998) e X-Men (2000). O mundo estava preparado para o novo nicho de mercado cinematográfico.


No segundo semestre de 2001 estava em exibição nos cinemas o primeiro trailler de Homem-Aranha (Spider-Man) onde mostra um grande helicóptero sendo preso por uma teia gigante feita de uma ponta à outra no World Trade Center. No entanto após os atentados de 11 de Setembro, foi decidido que esta cena seria cortada do filme. Pode parecer cruel mas provavelmente um dos motivos da popularidade dos filmes de super-heróis tenha sido o próprio atentado de 11/9.

Após o ataque terrorista mais marcante dos EUA, a população se sentiu frágil e desprotegida. Como os filmes americanos representam uma boa parte de sua divulgação nos outros países e no próprio Estados Unidos, foi quase que "desejado" que os super-heróis existissem de verdade. Com isso e com o novo acervo tecnológco concedido ao cinema foi apenas a questão de um passo para a criação de super heróis, existentes apenas nos quadrinhos para os filmes, de maneira tão real que poderia dizer "nossa, realmente ele existe", principalmente os existentes em Nova York (Homem-Aranha, Demolidor, X-Men, Elektra, Quarteto Fantástico, etc) .


Com esse novo mercado disponível praticamente todos os quadrinhos (famosos e não famosos) estão fadados a terem uma versão de suas histórias convertidas em filmes, algo que é muito bom para o universo das HQ's, Mangás, Livros como O Senhor dos Anéis e Harry Potter entre outros que podem representar essa mídia que está em sua segunda Era de Ouro.

Flow ae!